Estaremos em recesso para produção de novos assuntos e também em respeito ao tempo que teremos com nossos familiares ou pessoas queridas. E para terminar pensando....
Alunos acreditam que no final de ano devem se ver livres de muitas coisas, entre elas o estudo. Pois bem, na minha opinião é a hora de você colocar em prática muito do que aprendeu em sala, e se não aprendeu nada, é hora de repensar os rumos de sua vida. É com o tempo livre que poderemos fazer o que mais gostamos. E é aí que mora o perigo da resposta da pergunta. O estudo faz parte da sua opção pessoal, não? Você não gosta de ler? Não se interessa por nada, nem arte, nem filme, livros, teatro, música.... Qual a extensão da sua vida com tempo livre? Use seu tempo livre para fazer o que gosta, acrescente mais gosto a sua vida e mais vida ao seus interesses.
Um aluno me procurou outro dia para saber minha opinião sobre o que deveria fazer: trabalhar, estudar ou os dois? Fiquei pensando um momento. Esta é uma resposta caso a acaso, pois depende muito da situação da pessoa. Uma coisa é óbvia, estudar sempre. Agora vejamos, um aluno que trabalha a noite utiliza o melhor do seu dia para ganhar a vida, um aluno que estuda de manhã utiliza o melhor do seu dia para adquirir conhecimento e informação. Neste ponto o aluno que estuda de manhã leva vantagem sobre o que estuda a noite. Os alunos que tem oportunidade de trabalho e que estudem de manhã são tentados a entrar no mercado de trabalho para mudar de vida financeira, pois tem na oportunidade de trabalho uma chance de adquirir o que o dinheiro compra. Contudo terão que utilizar o melhor do dia para isto, deixando o estudo para o final do dia. Então fica a minha opinião: NÃO PARE de estudar de manhã, a não ser que tenha um motivação incontestável como fome, arrimo de família, ou coisa parecida. Foque na sua formação, pois oportunidades sempre aparecerão, mas a chance de estudar de forma profunda utilizando o melhor do seu dia é agora. Foi o estudo que lhe abriu as portas, não feche ela com a primeira oportunidade. |
Assim como tirar nota altas não significa que você é realmente uma pessoa que sabe, também não podemos nos confundir com as pessoas que tem excelentes ideias, mas não fazem. Aliás, este é um assunto bem delicado, pois nem todo mundo que pensa, executa a ideia. Como no filme Rede Social que conta a história do Facebook. Portanto, mais do que apenas saber, o aluno precisa viver, experimentar, vivenciar para elaborar novas perspectivas entre a teoria e a prática. Fazer. Pensar sobre um assunto e tirar notas altas diz que você tem intimidade com o assunto, mas não quer dizer que tem experiência. Esqueça um pouco das notas e crie uma condição positiva para seu crescimento. Conhecimento você adquire, experiência vem com o tempo. Comece a viver sua profissão.
Alunos tem que entrar em sala por interesse e não necessidade. Um aluno deve estar interessado em mudar de status intelectual, de conhecimento. Este aluno quer ser reconhecido e valorizado e nunca olha para sua nota com se fosse a coisa mais importante. Até por que notas são uma fotografia do aluno em um momento da vida e nem sempre ele está no seu melhor dia. Quem vive todos os dias seu pior dia não pode ser levado a sério, ok? Não use isto como desculpa. Sua vida é muito extensa para isso. É necessário uma mudança de posição e interpretação do papel do aluno. Ele não precisa estar presente, ele precisa querer estar lá, independente de estímulos. Estímulos podem existir, mas nunca vão superar os que vem do coração, da vontade de querer ser para depois conquistar. Então entre em sala e fique nela por que você quer não por que precisa. Ninguém precisa de nada em termos de ensino, todos queremos, mas desejar apenas não muda nossa vida. O mercado não quer saber de suas notas, quer saber primeiro se tem vontade, depois se tem conhecimento.
Escute a conversa que gravei com o o Dr. Porf. Francisco Ilídio, vulgo "Shimmo". Aqui ele expõe suas ideias e opiniões sobre crime, números e nossas interpretações sobre como vemos e reagimos a regras da lei.
Demorei a entender que os heróis fazem parte de uma fraqueza social. Ser herói pode parecer ser algo importante, mas só se pode ser um herói quando algo vai muito mal, geralmente para muitos. Não há com ser herói em um lugar onde tudo vai bem. Diz uma frase, não me lembro bem as palavras: pena da sociedade que precisa de heróis. Penso que é uma boa forma de notar que ainda estamos nos agarrando a imagem das diferenças, quando precisamos nos acostumar a sermos mais parecidos. Acredito que aguardamos a oportunidade de fazer algo extraordinário para alguém ou alguns, quando o importante é ser bom para todos. É uma pena que trabalhemos tanto para ser diferente dos outros e não pela igualdade. Entendo perfeitamente a utopia disto, apenas quero colocar um ponto de vista diferente sobre como e quando os heróis são necessários.
Escute o que eu tenho para te dizer sobre os PODCAST, deslocalização, dessincronização e seus efeitos na comunicação.
Outro dia um aluno entrou em discussão sobre a dificuldades que estava encontrando, da falta de oportunidade para se desenvolver no mundo do conhecimento. Gostaria de dizer que nem sempre as oportunidades ligadas ao conhecimento acompanham o dinheiro. Ou seja, quem se predispõem a acompanhar o dinheiro pode estar abrindo mão da possibilidade de fazer o que gosta. Pois nem sempre fazer o que gosta significa ganhar dinheiro. Eu não quero ser simplista, não é isso. Mas há uma grande dose de ensinamento em tudo isso. Penso que planejar uma vida é tão importante quanto sonhar com ela do jeito que se quer. Pensar que o mundo irá se moldar a seu belo prazer é delírio. Não é assim que funciona. Haverá restrições, se não impedimentos. Não adianta brigar e começar a responsabilizar o mundo a sua volta. Abrir mão de algo em nome de um sonho faz parte da brincadeira de viver. É cabal, todo mundo tem dificuldade, você não está só. Cuidado o egoísmo. Caso contrário ficaremos com o discurso de vítima pendurado nas falas e uma forte dose de compreensão por parte dos outros, o que também não muda nada na vida da pessoa. Reaja e assuma as perdas necessárias para o seu caso, vá onde sonha estar. Pare de responsabilizar o mundo. Acredite. Dá certo.
Outro dia em conversa com um colega, ele me disse: existem comportamentos que já estão tão incorporados, que fazem parte de nossa cultura. Infelizmente. E não é que ele tem razão! Outro dia apliquei uma prova que fazia perguntas de cunho totalmente pessoal, ou seja, não havia como errar. Qualquer alternativa escolhida seria correta. Então, para minha surpresa, os alunos começaram a colar. Deixei rolar frouxo, como se diz por aí. Não é que boa parte começou a debater, tentando em uma atitude ininteligível buscar o caminho do jeitinho para tirar vantagem e acertar uma questão a mais. Se não existe avaliação possível então a nota é máxima para todos, por que a dúvida, o comportamento da vantagem? Por que faz parte de nossa triste história de sermos espertos. Este amigo me disse: quando os outros fazem é corrupção, mas quando fazemos é jeitinho. Pior, achamos graça e até valorizamos o comportamento torpe. Neste raciocínio seguimos, acreditando no jeitinho, atacando a corrupção. Na minha opinião houve descolamento entre o que é dever para os outros e o que é para nós. Enfim, aquela velha conversa de muito direito, poucos deveres. Existe uma definição de ética que eu ouvi e gosto que diz: ética é tudo aquilo que fazemos quando não estamos sendo observados.
Olá, meu no meu é Jorge Junek... Gostaria de dividir com vocês que fazem deste blog minha alegria "internáutica".
