quinta-feira, 30 de abril de 2015

O que era e o que é

Era uma vez empresas que detinham o conhecimento da tecnologia. Hoje elas estão fora das empresas e não dentro delas. Era uma vez profissionais que tinham salas, mesas e secretárias particulares. Hoje é tudo compartilhado e nada é exclusividade. Até por que ninguém é dono de nada dentro de uma empresa, apenas usuário. Era uma vez professores que escreviam a giz. Hoje existem, sem sombra de dúvidas, tecnologias muito mais interessantes como datashow e vídeo aulas, para falar o mínimo. Era uma vez os alunos que aprendiam sentados em sala. Hoje os alunos fazem e acontecem mesmo sem a presença do professor, aliás, no meu entendimento, isto colocou o professor muito mais próximo da sua real função, orientar o conhecimento. Era uma vez o professor que sabe tudo e o aluno que não sabe nada.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Agenda

Não tem nada mais importante na vida profissional ou de atividades do dia a dia que uma agenda. É ela quem vai dizer se você pode ou não assumir um compromisso em determinado momento. Veja só que coisa, a agenda prevê outra agenda para que elas possam conversar. E se uma delas mudar outras deverão mudar junto abrindo caminho para novos compromissos e atividades. Quando não trabalhamos com uma agenda o que acontece é bagunça, pois ninguém sabe o que está acontecendo e quando vai acontecer. Respeitar uma agenda é saber que, também nela, colocamos nossa vida pessoal como hora de descanso, encontros e visitas. Enfim, agenda prevê organização, às vezes até uma secretária. Agenda é para quem quer assumir compromissos com muitos ou muitas atividades, ser líder e talvez referência. Utilizar uma agenda é pura arte de viver organizadamente. Tente e entenderá um pouco mais sobre nós mesmos.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Inadequado x Inoportuno

"Nem tudo que é inoportuno é inadequado, mas tudo que é inadequado é inoportuno."
A frase precede conhecimento das palavras. Ao ler a frase nem tudo se encaixa. Fica a impressão de que não é possível concordar, nem descordar. É ruim, terminantemente ruim ler e não entender. Então se agarre a oportunidade de descobrir os significados das palavras e adeque seu pensamento à ideia. Isto, para que possa ter opinião. Caso contrário poderá ficar inadequado e toda vez que falar poderá ser inoportuno. Não queira poder ficar, tenha a certeza de ter opinião.

sábado, 25 de abril de 2015

Tenha brio e brilhe

Uma das coisas que mais me incomoda é não ser capaz. Aliás, isto é coisa para incomodar o mundo inteiro, mas algumas pessoas parecem não participarem deste mundo. Toda vez que erro ao tentar aplicar algo que foi descoberto do zero a uns "mil anos", me sinto mal. Por exemplo: fórmula de Bhaskara. Meu brio, aquele sentimento de amor próprio, honra e dignidade, foi atacado e agora é que eu vou provar para mim mesmo que sou capaz. E vou repetir e ler até que isso faça sentido. Tem gente que não se sente mal, aliás, é sobre isto que quero falar. Será que a maioria não teve as mesmas condições de acesso a comida, abrigo e atenção. Então por que se deixar vencer? As vezes penso mesmo é que falta um pouco de brio para alguns.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Aposte na clareza, nunca na certeza.

Um das principais lições que a sala de aula me deu foi entender que é mais necessário ser claro que apostar no conhecimento prévio. Pessoas são vaidosas sobre sua capacidade. E não é para menos, ninguém quer ser julgado mal por seus conhecimentos. Ninguém quer dizer que não sabe ou não entendeu a "questão". Portanto, não deixe de ser claro o suficiente para que o outro entenda perfeitamente o que você quer dizer. Nunca superestime o seu público, também não é para subestimar. É preciso ser claro para enviar a mensagem limpa, como se ninguém soubesse e como se todos fossem capazes. Não cumprir com esta regra é lidar com dois problemas: o de se frustar ao final da mensagem e a de gerar desconforto aos ouvintes.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Fale, escute e entenda, eis o problema

Um dos principais problemas que tenho e que acredito que pode ser o de muito aluno por aí é o do entendimento do mecanismo básico de comunicação e como ele pode ser falho. Vejamos, quando penso algo não quer dizer que consiga falar exatamente o que estou pensando nos detalhes que estou pensando. A outra pessoa escuta com ouvidos diferentes, com outras ideias na cabeça, pode estar escutando algo completamente diferente do que estou falando. Resumo da ópera: pensamos, depois falamos diferente do que pensamos e o interlocutor pode interpretar diferente do que foi dito. Pronto. Tá feito a lambança. Entendeu o tamanho da encrenca? Por isso tome cuidado com a clareza e nunca aposte no entendimento integral, principalmente em longas comunicações. Tome todos os cuidados para se assegurar que a outra parte compreendeu como queria. Se estiver do outro lado pergunte. É melhor passar por desatento do que por outra característica. Não seja vítima da comunicação.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

As melhores pessoas para prática de uma ideia

Todo mundo já teve uma grande ideia e acaba esbarrando na execução da tal ideia. Então o problema não é a ideia, mas as parcerias para execução das ideias.  É neste ponto que começamos a enxergar o valor das pessoas certas para os lugares certos.  Sem este tipo de experiência fica complicado entender o valor das pessoas; valor relativo das pessoas e o valor real de um grande grupo de pessoas. Quando colocamos as pessoas em uma visão simplista de execução temos uma grande chance de não conseguirmos colocar as ideias em pratica. Até por que nossos braços são curtos para fazer o que pede uma grande ideia. Então ter as pessoas certas para executar é tão importante quanto a própria ideia. Essa é a  grande diferença entre o sucesso ou não de uma ideia executada. Educação é a base de qualquer grande ideia. Estude.

sábado, 18 de abril de 2015

Se livre do mau chefe

Empresas  são feitas de pessoas, pessoas se tornam "chefes". "Chefes" podem ser bons ou ruins. Podem e tem valores pessoais particulares. É  a soma destes valores que formam a cultura da empresa. Agora você tem que identificar onde está e que tipo de "chefe" tem. Se for um mau "chefe" será perda de tempo continuar onde está. Se for bom sentirá que existe futuro. Quando se tornar um "chefe", dê futuro para ter um. Então dois caminhos são possíveis, o de se livrar do mau "chefe" e o de se livrar de ser um deles.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Agradecimento a resposta dos alunos


Hoje eu gostaria de agradecer e dividir os resultados que tenho observado. Vou traduzir aqui o tamanho do retorno que vocês, alunos, me deram.

Abaixo horas de aulas assistidas no meu canal do youtube.

Provas com início em 09/04 e término dia 15/04, intervalo de 8 dias.

Dia 06/04 foram 5 horas e 26 minutos;
Dia 07/04 foram 5 horas e 17 minutos;
Dia 08/04 foram 09 horas e 14 minutos;
Dia 09/04 foram 15 horas e 51 minutos;
Dia 10/04 foram 12 horas e 46 minutos;
Dia 11/04 foram 04 horas e 33 minutos; (Sábado)
Dia 12/04 foram 13 horas e 30 minutos; (Domingo)
Dia 13/04 foram 11 horas e 34 minutos;
Dia 14/04 foram 05 horas e 35 minutos.

Totalizando 83 horas e 46 minutos, em 8 dias.

Com esta certeza, segue meu compromisso com todos alunos que dividem uma sala comigo.

Muito obrigado.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Profissional anacrônico

É espantoso como ainda existe quem se guie pelo passado. Deixe me explicar. Alunos olham para o futuro com vistas a vantagens e valores do passado. Não há mais espaço para estacionamento diferenciado, salas com mesa de reuniões, secretária particular, entre outros. Enfim, não é possível ser um profissional moderno e antenado olhando para o passado. Comece a entender o que é esperado para o futuro. Deixe o passado para traz e construa o mundo profissional com vistas no futuro. Não pare no tempo.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A espada e a escrita

Ainda há quem acredite que a força é o melhor caminho. Mas para toda espada há uma história, e para histórias há de existir um escrita. O feito acaba, mas a ideia perdura, portanto ideias são mais fortes como agentes de mudanças que a força. Pensando sobre isto vejo muitos alunos preocupados com a execução de um trabalho e por vezes pouco preocupados com o registro do fato. Hora, vamos e venhamos, o registro do fato é que o que vai dar condição de alguém descobrir o que você fez, ainda mais em um mundo onde milhões de coisas estão acontecendo ao mesmo tempo. Então precisamos entender de uma vez por todas que escrever e seguir as normas cultas da língua não é besteira, é a forma mais efetiva de gerar efeito concreto, tanto de ideias como de execução. Comece a escrever e registrar o que faz e pare de fazer força para que alguém registre o que você fez. E se não fizer, alguém o escreverá por você.

Não perca de Você mesmo

Em época de provas alunos vivem reclamando que sabiam, mas que na hora da prova algo aconteceu. Alguns sabem que foi problema interno, outros desconhecem o tamanho do problema interno. O que é o problema interno? É aquele do qual você não vai escapar: você mesmo. Não adianta saber tudo e na hora H perder para você mesmo. O nervosismo, a insegurança e até mesmo a arrogância derruba o aluno na hora da prova. Ficar nervoso é normal, mas atrapalha na hora de raciocinar, sangue frio é necessário e tem origem nos estudo que nos torna seguros a respeito do que fazer e quando fazer. A arrogância é outro problema, alunos que já sabem tudo. Estes quando se deparam com um problema sem solução ficam ainda mais nervosos que outros ou acabam fazendo errado pensando que estão corretos. Então fica a dica, nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Estude e construa a segurança necessária para acertando ou errando ter feito o melhor possível para não perder de si mesmo.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Organizado ou bagunçado

Lógico que organização é fundamental para tudo, mas há quem faça da organização algo tão primordial que não sobra tempo para mais nada, por exemplo fazer o que é importante. Há quem seja tão bagunçado que não tem condição de fazer mais nada que não seja pensar em organizar as coisas, pois a bagunça já está em tal ponto que afeta qualquer intensão de realizar as coisas. Enfim, nem tão organizado que só se faz isto, nem tão bagunçado que não se consegue fazer nada. Vai ver por isso que quando colocamos uma pessoa bagunçada com uma organizada, lógico, respeitando as devidas proporções e habilidades necessárias, a chance da dupla dar certo é muito grande. Já vi dois organizados brigando para saber onde vai ficar o que, assim como dois bagunçados procurando as coisas ao invés de trabalhar. Organização e bagunça são dois lados da mesma moeda, pois não há trabalho que não bagunce, nem organização que não resolva.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

A matemática, a música e a interpretação

A música, já escrevi sobre isto em outro post, tem suas formas gráficas, mas o interessante é que dependendo de quem lê e toca, a música é muito diferente. Maestros diferentes regendo a mesma música podem dar a impressão de músicas completamente diferentes. A matemática e suas formas são como a música, precisam ser primeiro entendidas, depois interpretadas. Adivinha. Interpretações diferentes da matemática nos dão impressão diferentes das coisas. Há quem, em mesma condição financeira, prospere no meio da situação, há quem retroceda. Qual a diferença entre os dois; a interpretação dos números. É o que poderíamos chamar a dança dos números. Não há como entender de dinheiro sem dominar a matemática, melhor é prosperar com ele. Mas para isto você terá que ir além e interpretar os números para saber qual o próximo passo da dança. Então pare de saber das coisas e comece a interpretar as representações, sejam elas notas musicais, números ou idéias.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Sem querer, uma homenagem

Outro ano fui convidado para o amigo secreto entre alunos. Por algum motivo não pude estar presente. Como se tratava de um presente simples, quem não comparecesse teria seu presente dado a outro, já que o combinado permitia isto. Enfim, perdi o amigo secreto. E foi aí que eu ganhei um dos melhores momentos entre os alunos. Para minha surpresa os alunos se recusaram a aceitar minha ausência e seguiram com a brincadeira como se eu estivesse presente. Até hoje não sei se houve ou não faltas e se alguém ganhou o presente de alguém. Só sei que a turma fez questão de me chamar outra hora para me dar o presente e alguém se prontificou a ficar sem presente que eu deveria ter comprado. Como o ato de me dar o presente foi feito durante o início de uma aula de outro professor, fui muito breve, peguei o presente e me retirei. Quando cheguei em casa comecei a me dar conta do que tinha ocorrido. Eu havia sido homenageado e nem me toquei. Ao prestar atenção no presente comecei a ver o significado em tudo. Era uma caneta com meu nome estampado nela. Sabe lá o que é ganhar uma caneta gravada com seu nome de uma turma? Esta turma me ensinou a não ter pressa ao receber o mais simples gesto seja de quem for. Lá pode estar algo raro em forma de atitude. A esta turma digo de peito aberto: obrigado. Não me lembro de ter dado uma caneta com nome gravado para meu melhor professor. Sem querer recebi um dos momentos mais raros da profissão, o reconhecimento através da ferramenta mais importante da profissão, a caneta com meu nome. E para sua curiosidade, sim, comprei um belo presente para o meu amigo que se deu bem neste caso em nome da turma.

A melhor hora das coisas

Outro dia um colega de profissão se fez sábio. Disse esta pessoa: não há tempo para o estudo, mas existe o melhor momento para realiza-lo. Fiquei pensando nesta frase e resolvi dividir. Acredito que estudar é algo para a vida, mas com certeza é mais fácil fazer isto quando temos menos responsabilidades sobre nós, como família, casa, carro, manutenção do emprego, entre outras. Mas isto não nos impede de faze-lo em outras horas e é por isto que temos muito respeito por todos os alunos que o fazem acontecer além de tudo. Perder o melhor momento não significa impedimento, apenas uma dificuldade a ser contornada. Eu fico admirado de ver com a vontade supera esta dificuldade.

domingo, 5 de abril de 2015

Esqueça o padrão, desenvolva e seu

Chegamos no limite da obtenção de resultados pela imitação. O aluno ao invés de procurar uma solução criativa parece procurar o modelo a ser seguido. E existe quem publique os modelos de maior sucesso. Penso que isto é um grande engano, alunos deveriam estudar para aprender e compreender as bases do seu interesse para ai sim, sobre o seu saber, desenvolver seus resultados. Ou seja, não há caminho curto. Imitar não fará de você melhor apenas mais um seguidor e não um desenvolvedor. 

sábado, 4 de abril de 2015

Afinal, porque estudar?

Será que isso ainda é uma pergunta difícil? Será que vamos demorar a entender isto? Essa pergunta tem resposta? Na minha opinião estudamos porque queremos ser melhores. Melhores em tudo, como diz a canção. E por que nos tornamos melhores somos mais felizes, mais capazes e melhor remunerado. Estudar nos dá a consciência que nem tudo é dinheiro, nem dinheiro traz conhecimento. Para estudar basta querer, e querer é pessoal.

Colar pode, o que não pode é palhaçada

Colar pode, sempre pode e nunca coube ao professor impedir isso. Cabe ao professor punir isto. Não é possível tratar quem cola como os que não colam. O que se espera de quem cola é que saiba que será punido de acordo. Colar é o ultimo recurso do aluno. O último recurso do professor é um zero a este aluno. Alunos não descutem se vao ou não colar com professor, então o professor não tem que discutir com o aluno se vai dar zero ou não. As regras para uma prova é clara, qualquer outra é palhaçada.