quinta-feira, 31 de julho de 2014

Não transfira a responsabilidade.

Transferir responsabilidade é um dos discursos que eu mais utilizo no primeiro dia de aula. Por algum motivo que ainda não entendi, alguns alunos pensam que a responsabilidade de aprender é do professor. Mas eu quero ir além, quero falar do cidadão que ainda acredita que a culpa é da bebida, da droga, do problema pessoal, do trabalho, do dinheiro, e pode acreditar, ele sempre encontra alguma coisa para colocar na frente do que ele não fez. Como se isso fosse regra, então ele não precisa cumprir suas obrigações e tem sempre a desculpa na ponta da língua. Pior, ninguém obrigou ele a estar ali. Então por que está? Você daria um cargo de liderança, em um posição de chefia par um cidadão desses? Quanto vale o trabalho de uma pessoa que não se compromete com suas escolhas?

quarta-feira, 30 de julho de 2014

O aluno bom e o grande aluno.

Dois casos muito diferentes. Vamos entender. O bom aluno tira 10 o grande aluno compreende a matéria e não está nem aí para a prova, ela é conseqüência, vai além e descobre o mundo. O bom aluno faz tudo o que o professor manda, o grande aluno questiona o professor dentro da regra e do respeito, faz a diferença dentro de sala. O bom aluno não está interessado em saber quem é seu professor, o grande aluno conversa com o professor como se fosse um conhecido e tira dele lições necessárias. O bom aluno segue a regra, o grande aluno se utiliza do respeito para com o professor, avisando sobre faltas, dificuldades e necessidades para não ser julgado de igual forma em situações de emergência. Eu disse de emergência. O bom aluno monta na situação como regra, o grande aluno coloca a situação como exceção. Enfim, cada aluno sabe de si. Só não vale querer ser tratado da mesma forma tendo atitude diferente.

Parecer e ser, diferenças.

Leia frase de Sócrates ao lado. Então, por favor, não vamos subestimar a capacidade do professor e do aluno em observar e entender o que ocorre.
O aluno não vai enganar o professor por fazer parecer interessado durante a aula. Assim como apenas escrever em um caderno também não tem muito significado para o professor, apenas para o aluno. Parecer interessado não significa ser. Por outro lado o professor não vai enganar o aluno, mesmo estando em posição preferencial ou tendo técnicas apuradas de condução de grupo. Penso que precisamos deixar de lado o MKT para trazer a tona o ser, para daí fazer diferença. Vamos ser melhores para aumentar nossos conhecimentos utilizando mais o "ser" do que o parecer. Vamos deixar de parecer e vamos começar a ser. Até por que ninguém se esconde por muito tempo do que realmente é.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Uma coisa é o professor pensar que deu uma boa aula, outra que o aluno recebeu esta aula.

Falando sério,  eu sinto que minhas aulas tem melhorado com o tempo e a prática, nem sempre tenho notado isto depois da aula. Uma coisa e pensar que dei a melhor aula da vida, outra é o aluno sentir isto. Penso que auto avaliações são bem complicadas. Alunos não costumam utilizar de sinceridade em frente ao professor por motivos óbvios. Então porque não se utilizam da ferramenta de avaliação disponibilizada pela instituição? Então fica combinado, na próxima avaliação institucional faça sua parte.  Para você receber a aula do seu sonho eu tenho que receber a critica inteligente e bem estruturada dos meus sonhos. Criticar e receber críticas não é ruim, devemos receber críticas com maturidade afim de entender que elas nos tornam pessoas e profissionais melhores. Também devemos saber faze-las educadamente a fim de que outra pessoa entenda e o que pensamos a respeito. Opiniões todos temos, não podemos perder de vista o bom senso. .(Episódio também disponível em Podcast, acima a direita do blog).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Se for perder uma aula, perca a segunda aula.

Minha sugestão é: se for para perder uma aula, que o faça na segunda, terceira, sei lá que aula, menos na primeira. Por que? É muito óbvio. Na primeira aula você tem a impressão real de quem você vai ter que encarar como professor, o que irá enfrentar semestre a dentro até o final. Estou dizendo isto, pois já sabemos como professor que muitos que não vem na primeira aula são os que encontrarão problemas, as vezes bem sérios, na última. O caminho só existe se passamos por ele, não existe orientação para quem não tem hora de cadeira, nem conhecimento para quem não os adquiriu. Muito menos um futuro para quem não tem planejamento e comprometimento. Te vejo na primeira aula.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Os jovens tem toda razão em desistir de seus "chefes"

Afinal o que quer o jovem. Eu acho que ele quer trabalhar de verdade, mas trabalhar, não seguir ordem. Para isso vamos ter que nascer de novo, os jovens e os que vou chamar de "outros". Por que outros, por que ainda tem jovem com mentalidade de velho. Aquele que pensa em ser chefe em vez de liderar. E lidera tem a ver com autoridade e não com poder, como já escrevi em outro post. Dentro de sala o que mais vejo é muita capacidade acompanhado de um alto grau de angústia. Não é para menos, o jovem não pode aplicar novas posturas em estruturas antigas e rígidas, daí, então, a demissão
e a sensação de que não se faz mais trabalhadores como antigamente; e nem surgem novos "chefes" como espera o mercado. Vem o apagão de vagas não ocupadas. Vamos tentar resumir. O que mais ocorre são funcionários pedirem demissão de seus chefes e não de suas empresas. Empresas são formadas de pessoas, pessoas seguem idéias e as idéias estão, muitas vezes, ultrapassadas. Mude a suas idéias através dos estudos e faça a solução acontecer na sua vida, seja você chefe ou empregado.





quarta-feira, 23 de julho de 2014

O que o aluno quer, direito ou vantagem?

Afinal de contas o que o aluno quer direito ou vantagem? Até onde o direito do aluno vai contra o conforto dele e até onde a vantagem pode ser tornar um armadilha ao futuro do aluno. Vejamos. Direito a boas aulas e estrutura, isto é óbvio demais. Mas e sobre o sistema que separa o aluno de outros que não estão prontos para o mercado? Isto é um direito? Até onde este direito mexe com a atitude do aluno?
Vantagens, internet rápida e download é vantagem? Para quem, para o aluno ou para o negócio da instituição. Não estaria o aluno confundindo direitos, deveres e vantagens? Penso que todo aluno deve cobrar seus direito, mas o que se tem visto é uma confusão das interpretações. Entendo que no calor do momento vale o que interessa. Fica a dica. O mercado não dá vantagem a ninguém, na hora da verdade vale o que faz a diferença, e a diferença é feita por quem sabe seus deveres, pois estes é que movem a máquina. Deveres são reflexo dos direitos pelos quais lutamos. Depois não adianta reclamar...tic-tac, tic-tac, tic-tac.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

O que os mininos de Ibiá me ensinaram.

Em um passeio pela praça da prefeitura de Ibiá com minha cadela, diga-se de passagem, labradora preta, inteligentíssima. Esta mesma cadela começou a brincar com alguns meninos que apareceram. Foi então que apareceu uma bola e começou a divisão dos times. Para minha surpresa a certa altura o menino me apontou e me escolheu. Eu nem sabia que iria jogar bola, até por que eu tinha 35 anos e o mais velho deles uns 11 anos.
Entrei em quadra e já na partida a primeira lição. Eu saí jogando e no confronto corpo a corpo com o primeiro adversário todo mundo calado ficou me olhando. Eu parei. Lição: vamos nos divertir, sabemos que você é muito maior que a gente, portanto brinque, pare de competir.
Minha cadela que não é jogadora de futebol entrou em quadra mau marcada e improvisada e tentou pegar a bola. Eu espantei ela para fora. De novo os meninos me olhando. Lição dois: deixa a coisa acontecer, não é preciso tanta rigidez nas regras e formas, deixa ela participar, pois foi ela que te coloco no jogo. Deixa de ser chato.
O jogo acabou e estávamos com sede. Começou a "juntação" de moedas para comprar uma coca. Infelizmente não tinha nada no bolso, se quisesse poderia ter comprado o bar, mas é que naquela hora eu não tinha, só isso. Sentei e fiquei curtindo o momento, já fazia uns 20 anos que não jogava bola na rua e me divertido tanto com tantos estranhos. Alguém foi buscar de bicicleta. Chegou a Tubaína, mais barata e acompanhada de bala. A divisão começou e eu fiquei olhando de canto. No final tinha um copo e umas balas me esperando. Terceira lição: não estamos interessados no seu dinheiro, se você faz parte da turma, tem direito igual. Você não é um estranho entre nós, é alguém que está conosco. Não interessa sua idade ou se é um estranho. Seja bem vindo a vida de verdade.
Nunca mais me esqueci deles e do que me mostraram sobre mim.

Não utilize valores que não quer usar de verdade.

Acontece o tempo inteiro. O cidadão coloca o dinheiro em primeiro lugar e na hora da demissão quer ser tratado como pessoa. Ele grita e fala aos quatro cantos sobre valores monetários e na hora do "vamos ver" ele mesmo está interessado nos valores pessoais.
Minha experiência em sala é: o aluno diz estar pagando, fala, sugere, mas todo mundo entende o que ele quer dizer. Então eu tiro o talão de cheque e pergunto quanto custa em dinheiro para que ele não me aparecesse mais na sala. O que acontece? Ninguém está disponível a aceitar dinheiro para deixar de ser alguém. Então por que alguns alunos utilizam valores que não aceita como troca. Como se diria no Ibiá: não tem base!

domingo, 20 de julho de 2014

Do poder e da autoridade.

Vamos direto ao assunto, poder é quando alguém se utiliza de hierarquia para condução das "coisas". Já autoridade é algo mais subjetivo, pois as pessoas tendem a seguir ou atender a alguém pela representação de importância que tal pessoa ocupa na mente. Você já deve ter notado que existe quem mesmo em alta hierarquia não possui poder algum de importância sobre as pessoas, assim como pessoas sem hierarquia alguma que movem multidões. Logo, uma coisa é ter autoridade, outra é ter uma posição na hierarquia. Mesmo assim não podemos confundir as coisas, pois capacidade e qualificação não, obrigatoriamente, acompanham poder e autoridade. Lembre-se que nem todo mundo
tem autoridade em todos os assuntos, alguns são bons com números outros com palavras e desta forma cada um ocupa um lugar na hierarquia, cada qual na sua posição de hierarquia Talvez por isso seja tão difícil entender algumas situações de pessoas em certos posições hierárquicas ou de alguém que possa ter realizado aquele feito. No melhor dos mundos, autoridade e poder se encontram na mesma pessoa. Agora cabe a você trabalhar para melhorar sua autoridade, sendo melhor. E sua posição, compreendendo mais através dos estudos.(Episódio também disponível em Podcast, acima a direita do blog).

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Do valor e dos preços das coisas.

Ainda me surpreendo com algumas pessoas quando pergunto a diferença entre valor e preço das coisas. Para muitos ainda parece que estes dois conceitos se misturam e por isso ainda não entenderam a armadilha que isto pode se tornar. Vejamos, PREÇO é um número monetário que é preciso pagar para obter tal coisa, já o VALOR está muito mais atrelado a importância e relevância de tal objeto ou produto para nós em determinado momento. Não existe valor para o bem estar de uma pessoa, portanto medicamentos não são questionados pelo seu preço. Pense. Quanto vale o seu conhecimento? Ele tem preço?
A mídia se utiliza diariamente da mistura destes dois conceitos para mover o mercado. E para todas as outras exite.... Lembrou do cartão e das imagens? Dê o devido valor as coisa para que tenham o preço justo, não se confunda. (Episódio também disponível em Podcast, acima a direita do blog).

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Por que ler é tão difícil?

A resposta simples é  por que você não encontrou o livro certo. Já se deu conta de quantos livros com o mesmo tema tem por aí? Tenta ir a biblioteca e veja quantos livros existem sobre estatística. O mesmo assunto, uma dezena de livros.
Acredite, não é por acaso. Cada livro conta a a mesma história de forma diferente. Em um destes livros está a resposta de forma fácil para tudo que você não sabe.
Não adianta, ler é parte do processo de crescimento de qualquer um. Você pode fazer isso. Eu sei, você sabe. O que você não sabia é que há um livro com a sua cara te esperando em uma prateleira por aí. Ele vai te responder todas as perguntas e ainda vai te deixar com outras ainda melhores para ser respondida.(Episódio também disponível em Podcast, acima a direita do blog).

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mais de 1000 acessos e uma pergunta?

Antes de tudo. MUITO OBRIGADO!!! 1000 acessos em uma semana de vida. Não faço a menor idéia do que isto significa para números da internet, penso que nada, mas para mim foi tudo.
1000 acessos e ainda assim a sensação de que não falei com ninguém fisicamente. Que ninguém me respondeu fisicamente.
A dúvida não para de martelar minha cabeça. Isto, por que para mim, acesso é diferente de leitura, sei lá, por algum motivo acho que a pessoa pode ter passado e não lido. De que adianta 1 milhão de acessos.
Por favor, me ajude a entender melhor isto através de resultado. Comente com uma única letra esta postagem.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Por quais motivos se trabalha?

Ainda tem muita gente atrás da resposta. Alguns acreditam que a resposta é o dinheiro, outros acreditam no poder, a ainda tem os que fazem por interesse em conhecimento.
Temos os três motivos, mas sempre um deles é mais importante. Seja como for é preciso uma forte dose de autoconhecimento para depois correr atrás da felicidade.
Entender bem estes os motivos é o primeiro passo para ganhar bem e ter sucesso. Não importa quais dos três motivos te mova. Imagina se divertir diariamente fazendo o que se gosta e ainda ganhar por isso? Penso que todo mundo deve conhecer alguém assim, basta procurar. Agora é descobrir o que te move, o que gosta de fazer e ser feliz. Estas simples observações podem ser bem difíceis de serem auto observadas. Tente se perguntar o que te move?.(Episódio também disponível em Podcast, acima a direita do blog).

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O problema que é correção para os dois lados.

Aff!!! Sem comentários. Correção de prova! Sofrimento dobrado. Um é a do professor, que lutou para fazer o melhor, e na hora da verdade se encontra com a verdade. É duro gente, não é brincadeira. Todo professor devia ter um psiquiatra do lado na hora da correção. A gente sofre com o aluno, mas não tem jeito, correção é correção. Não dá para inventar o que o aluno não escreveu, aliás, queria dizer que o aluno é avaliado pelo que escreve e não pelo que teve intenção de escrever. O tal do "etc", me mata. O aluno quer que eu de nota pelo que ele não escreveu mas estava no "etc", daí eu tenho que tristemente argumentar com ele se posso admitir o "etc" como tudo de errado que ele não escreveu. Sem comentários. Infelizmente é o único meio de registro que ainda temos. (Episódio também disponível em Podcast, acima a direita do blog).

domingo, 13 de julho de 2014

O que eu gostaria que você soubesse sobre cadernos.

É o instrumento mais importante da humanidade na minha opinião.Tirou a gente da caverna e nos deu uma história para contar.
O caderno é sem dúvida o melhor amigo do aluno, 50% da aprovação está nele, já que nele o aluno pode reconhecer suas dificuldades e melhora-las. Melhor que isso, pode prever boa parte de uma prova. Isto para não dizer que é um "mini livro" que melhor dialoga com o aluno que o fez. Sim, dá trabalho, mas o que não dá? Tem gente que xeroca caderno achando que vai levar vantagem. Não vai. Cadernos são obras primas particulares de quem os fez. Quem xeroca caderno tem dois trabalhos, entender o caderno e a matéria. Em caso de prova de consulta, pior. Se caderno fosse mesmo tão desnecessário, porque se venderia tanto deles? É barato,  se molda às necessidades e não falha com você não falhar com ele.
CLICK AQUI E OUÇA.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O "eu" escondido atrás da turma.

Nós conhecemos bem o tipo, principalmente o professor. Algum dia você, talvez, já esteve nessa posição. Não tem nada de bonito, aliás, é bem triste.
Trata-se do aluno que se esconde atrás da turma, seu discurso sempre está no plural para evitar se expor. Ele nem é o representante da turma, mas fala por todo mundo. Mesmo que nem todos concordem, todo mundo está confortável e ninguém fala nada. Porque a final de contas, o que se há de perder?
O aluno gostaria de ter o salário médio dos outros, não, não quer o mesmo tratamento da média, mas na hora do "pega pra capar" ele está no discurso do NÓS. Hora, como posso tratar o caso particular se todo mundo entra no mesmo jarro. Daí então vem regra, ninguém gosta e todo mundo acha ruim. Pior é saber que boa parte da turma age de uma forma dentro de sala e quando sai da sala, é outra coisa. Depois reclamam que não se chega a um acordo com o professor.

Das Federais para as Particulares e vice versa.

Sou professor de instituição de ensino particular, fui aluno e professor em instituição Federal. Quer saber, existe mesmo muita diferença, mas elas são menos importantes do que os alunos às dão. Alunos de federais tem mais tempo para estudar e podem ser cobrados com mais rigor, mas não desfrutam da excelente estrutura das particulares. Alunos das particulares tem pouquíssimo tempo para estudar e não desfrutam da possibilidade de terem professores inserido no mercado, coisa rara nas federais. Enfim, é tudo uma grande fantasia na cabeça do aluno e de quem nunca teve a oportunidade de participar de instituições federais e particulares como eu. As duas tem vantagens e desvantagens. No final fica é mesmo a ideia de que a grama do vizinho é mais verde. Quer saber, vamos estudar!

Futuro "Chefe"

Tem gente por aí com uma grande placa pendura na porta da "sala" e uma pequena importância para os outros. Não adianta andar de terno e ter uma placa na porta se ninguém está nem aí para você. E convenhamos, ter uma sala, uma placa e uma vaga de carro é algo bem atrasado, diria até coisa de país a melhorar. Existe muitas pessoas "rasgadinhas" por aí que são muito mais influentes e importantes, pense... Enfim, alguns querem ser poderosos outros importantes. Dois casos. Os que fazem através de seu comportamento a placa, da sala, cada vez mais importante e os que se apoiam nela.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

O Heroi nunca mata e o Vilão nunca morre.

Mas não é óbvio? Não podia ser diferente. Está em toda história e quase ninguém entende. O Herói não mata por princípio e o Vilão não morre por que só o Herói tem acesso a ele. Daí eles ficam conversando... Dá para entender? Lógico que dá. Crianças aproveitam a conversa para sofrer, os normais dizem que bastava acabar com um deles para a história acabar; e os sábios dizem que não há diferença entre eles, e que estão ali apenas para nos mostrar que entre o bem e o mau fica apenas nossa simples decisão de fazer o certo, ou não.

Plágio. É feio de mais...

Sem comentários, plágio é muito feio. Não tem o que dizer, calado o aluno está errado.
O que é plágio? É aquele recurso de recortar e colar. O aluno pega o material de alguém e faz dele o seu.
Raciocina. Você faz alguma coisa, qualquer coisa, depois aparece alguém e diz que aquilo é dele. Como é que você se sentiria? Tenta por um instante se colocar no lugar do autor.
Lógico que o autor vai adorar o fato de você ter lido o trabalho e pensado sobre o assunto através do ponto de vista dele. Mas copiar as idéias dele e entregar como se fosse sua, aí não!
A perda é tripla, do aluno que copia e continua sem saber; da imagem da instituição de ensino que o aluno participa; e por fim e mais triste, do professor que perde seu tempo com algo sem sentido.
No final das contas é a postura do aluno que conta. Por gentileza, plágio nunca mais.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Diploma, dinheiro e futuro.

Gente, está na hora! O aluno precisa parar de acreditar no dinheiro para acreditar em si mesmo. E aí sim ganhar por isso.
Ainda me lembro quando fazia faculdade a dificuldade, para alguém que não tivesse 100% do tempo ou muito dinheiro, estudar e se formar. Hoje, além de muita faculdade por aí, financiamento é o que não falta. É só correr atrás.
A divisão era clara, haviam os que tinham estudo e os que não tinham. Mas agora é diferente, todo mundo pode estudar e se formar. Melhor, já sai formado e com experiência.
Eu gostaria mesmo é de entender por que o aluno acredita que está indo para feira livre comprar seu diploma. Me desculpe, não é assim. Se você resolveu participar da ciranda da ciência e formação, terá que se submeter a alguém para dizer se está ou não apto pegar um diploma. Ou seja, estou aqui, com outros professores, para dizer se você vai ou não pegar um diploma. Não para te entregar de bandeja. É isso ái, e você ainda vai pagar por isso. Quer saber, é melhor do que pagar para ser operado e não saber se vai sair inteiro, vivo ou com algum futuro. E você ainda tem P3 para me convencer e ter um futuro bem melhor como pessoa e profissional.

O discurso do: sou eu o culpado.

Vamos pensar. Tem culpado? Ou será que alguém precisa ser culpado para que fiquemos felizes em dizer: olha, ele é o culpado de tudo. Vamos e venhamos, não é uma caça as bruxas. Precisamos entender e parar com o discurso de TRASNFERÊNCIA. Não é acreditando que existe um culpado que nossa ressaca vai passar, é muito mais profundo e sério. Tem a ver com nosso comportamento quando não conseguimos o que queremos, maturidade.
Muitos antes do jogo diziam que o Brasil não ia conseguir, então, não conseguiu. Agora é hora de assumir. Tudo bem, 7 a 1 é demais, isto não estava previsto. Mas daí a sair a caça vai uma grande diferença. Acabou. Fica a pergunta, não para os jogadores, mas para nós mesmos: o que eu aprendi com isso? Felipão, você merece o respeito de todos, não existe necessidade de assumir nada. Até por que haviam poucos com a sua coragem para faze-lo.

7 a 1, tem explicação?

Foi um dia de uma ressaca moral muito dolorosa para os que são realmente brasileiros. O que não podemos é perder a lição. E qual é ela? De que resultados positivos são construídos com tempo, esforço, estrutura e muita educação.
Gostaria de lembrar que a seleção alemã diferente de outras ficou isolada em um local que está muito longe de ser o paraíso. Na Vila de Santo André, uma cidade da Bahia até então desconhecida. Lá a Alemanha construiu uma sede, desculpe, foi considerado como complexo, com 13 casas e 54 quartos, fora o resto e equipamentos. Mas o que importa não é o lugar, mas a ideia de construção de um local ao invés de utilização ou aproveitamento dele. Construir é diferente de comprar ou alugar, e leva a conquista. O que isso tem haver com o resultado. PLANEJAMENTO. Penso que a lição está no fato de entender que planejamento regado de muito esforço é, sem dúvida, uma das bases do sucesso e conquistas. Fora o fato que quem investe na Vila de Santo André está dizendo que não veio passear, veio fazer a diferença. E fez.

terça-feira, 8 de julho de 2014

O que vem primeiro? Pesquisa ou resultado.

Outro dia ao ministrar uma palestra sobre pesquisa e assuntos correlatos, para alunos interessados em desenvolver iniciação científica comecei a fazer considerações sobre o mercado de trabalho e a pesquisa. Muitas pessoas desconhecem a importância desta atividade em seu dia a dia. É tão importante que poucas vezes nos damos conta de que a fazemos diariamente em nossas atividades.
Em visitas a campo tive a oportunidade de ouvir por várias vezes, agricultores contando como fizeram esta ou aquela condução de lavoura, buscando melhorar a sua produtividade. Se isso não for pesquisa, então não sei o que poderia ser. Vejo, todos os dias, novos produtos sendo lançados com base em argumentações das mais diferentes possíveis para justificar sua utilização. Acredito que exista uma demanda por produtos, portanto, e obrigatoriamente, há espaço para pesquisa.
O problema reside no fato de que pesquisas não acompanham a velocidade do mercado, ou seja, não são respostas rápidas, são trabalhos longos e leva-se muito tempo para construir resultados sólidos e obter resultados confiáveis.
A ciência tem como base a pesquisa. Seriedade e paciência são seus aliados diretos. Fazer pesquisa requer informações detalhadas e uma considerável demanda de recursos. Venhamos e convenhamos, mas informações detalhadas não é o forte em nosso dia dia, nem recursos para pesquisa.
O conhecimento empírico do agricultor, aquele pautado na sua experiência, é muito relevante para sua realidade, mas na maioria das ocasiões não serve para outros ao lado dele. São conhecimentos particulares.  Romper a barreira do conhecimento empírico, quer dizer organizar informações de forma a cruzar fronteiras, ou seja, provar, por anotações detalhadas e por uma visão crítica, que esse ou aquele produto ou serviço, nos atende bem de fato,livre de opinião e emoção.
Penso que há, em cada propriedade, particularidades que as fazem únicas, portanto merecedoras, cada uma delas de um pesquisador, um profissional pesquisador melhor, que possa colaborar com o levantamento de informações e análises críticas a fim de encontrar o melhor caminho para o sucesso da atividade praticada.
Cabe, agora, perguntar se o sucesso da agricultura deve-se ao dinheiro ou à pesquisa? Se o dinheiro conduz à pesquisa ou se é a pesquisa que conduz o agricultor ao dinheiro. Eis a questão!

As razões pela qual fiz o blog.

Razões e Motivações.


 Seja qual for a hora do dia, meus cumprimentos. Gostaria de dizer que este blog foi pensado por conta da necessidade de alguns alunos. Especialmente os que me incentivaram a faze-lo.
Por quase 10 anos trabalhei em empresa de grande porte e adquiri muitas experiências, entre elas, a mais importante foi a descoberta de que ser é tão ou mais importante que conhecer, e em último lugar o ter. Não quero dizer que ter é dispensável, mas sim um processo da construção que te leva ter. E para isso é preciso mudar.
Hoje, sendo professor a 5 anos e trabalhando com pessoas, muito mais do que com resultados, vejo diariamente a necessidade do alunos por orientações. Muito mais do que por informação. Muitos deles ficam a merce do mercado e se esquecem de que o mercado não tem objetivamente uma relação de comprometimento com o desenvolvimento deles, alunos. O professor fará uma grande diferença na vida destes alunos criando condições para que sua visão crítica seja aumentada, sua posição no mercado melhorada e por consequência suas conquistas materiais realizadas.

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