Já não sei mais o que é

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Se sento na mesa e não uso what's up não sou sociável, se estou sozinho e uso o what's up também não sou sociável. No primeiro caso por que quero conversar, no segundo sou julgado por não falar com alguém. Seja como for parece que estamos errados de qualquer forma. Fico pensando se estamos errados ou se precisamos utilizar bom senso. Já não sei mais o que é ser antissocial.

Tempo e sucesso

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Uma coisa que descobri com o tempo é que o sucesso não tem nada a ver com o esforço. Isso mesmo, esforço é uma coisa e sucesso é outra. Não adianta se matar de trabalhar se no final teremos um resultado nada bom. Pode ser que alguém com menos esforço chegue ao mesmo resultado. Pronto, é o bastante para muita confusão entre o valor do esforço e o que interessa de verdade, o resultado final. Vamos ao exemplo clássico. O aluno entra na sala para fazer prova, em 20 minutos levanta e vai embora e no final tem a mesma nota de quem permaneceu até o final do tempo da prova. A qualidade do tempo gasto na execução é algo que deveria se mais valorizado que o esforço puro e simples que pode não levar a nada. Vamos combinar que ainda estamos, muitas vezes, valorizando quem se esforça a quem atinge o sucesso. Isto pode explicar muita coisa por aí, mas cuidado com a inocência ao tentar justificar preguiça com o argumento dado.

Quem faz o campeão?

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Não me lembro o motivo pelo qual surgiu o comentário, mas a ideia está no fato de que precisamos, para ter um primeiro lugar, alguém que ocupe o segundo lugar. Melhor e mais importante que isso é que quanto mais posições tivermos do segundo para traz, mais representativo será a vitória do primeiro. Isto pois quanto mais gente competindo, mais difícil será se destacar. Assim, quem faz o campeão são todos todos os lugares menos o primeiro. Duas posições se desenham: uma arrogante que é a do primeiro esquecendo dos outros; e uma grande de respeito por quem o colocou lá tentando fazer o seu melhor.

Seguir errando até chegar onde quer

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Como professor já me deparei inúmeras vezes com o que vou descrever agora. O aluno solicita minha presença e diz que não consegue fazer a conta, me pede para encontrar o erro. Eu, com a calculadora dele, faço e chego no resultado. O aluno fica bravo, transfere para mim o problema. Tudo bem. Acontece que eu tenho duas opções: uma é mostrar para o aluno onde errou, a segunda é deixar o aluno descobrir seu erro sozinho. Eu sempre opto pela segunda opção. Por que faço isso? Pelo simples fato de que se eu apontar o erro, então não terá o mesmo valor se o aluno descobrir sozinho. O valor de descobrir o erro sozinho dá liberdade ao aluno para acreditar em si mesmo, seguir errando até chegar onde quer.

Nos pequenos detalhes o mundo muda e a escolha é sua.

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A mudança se encontra nos pequenos detalhes. O mundo muda por conta de sua próprias atitudes e pouca gente se dá conta. É por conta da atitude da maioria das pessoas em olhar para o celular no intervalo da televisão que esta mesma televisão está tentando mudar para dentro dos mobiles. É por conta da notícia presente na internet que jornal não encontra mais espaço na banca de jornal e está tentando ir para o mobile. É por conta da venda de livros e-book que livrarias estão fechando e por conta do consumo em shopping que lojas na rua também fecham. Será que esta opção é a mais correta. Será que estamos criando condições para melhorarmos ou apenas estamos pensando no que é mais barato. Aqui o pensamento não é contra a tecnologia, pois ela me ajudou e ajuda a atingir você de forma fantástica a qualquer hora e lugar A ideia aqui é empurrar você a entender que suas atitudes definem o que mercado faz. A pergunta é será que apoiamos o que é melhor ou o que é mais cômodo e barato? E oque é importante apoiar a final?

O real e o oficial

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Uma da piores constatações que se pode fazer é chegar a conclusão de que o que é oficial não é real. O que isso quer dizer. Isso quer dizer que existe uma diferença entre o que diz o papel sobre algo e a realidade deste algo. Vamos ao exemplo: a nota alta de um aluno que na verdade não as tirou, ou seja, a nota oficial não tem rebatimento com a realidade do conhecimento deste aluno. Outro exemplo: a inflação oficial é de X%, mas quando se vai as compras se constata que está bem acima de X%. É o pior dos mundos, pois oficialmente não se tem o registro do que é real. Ter dados reais é fundamental para tomada de decisões para que possamos transformar a realidade para melhor. Como é possível tomar decisões sem dados reais? A distância entre o dado oficial e a realidade é paga por nós. Enquanto não formos capazes de encarar a verdade dos fatos, vamos pairar sobre a fantasia inatingível do que sonhamos.

Posicione-se

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Acredito que posicionamento seja uma das características mais importantes em um profissional. Não estou falando de ter opinião de tudo e para tudo, não é isso. É ter a real noção de onde está e para onde vai. No meio do caminho estarão oportunidades e dinheiro, o que pode afastar você da posição que gostaria de ocupar. Então, relativizar as importâncias é fundamental para um trajeto limpo e sem contratempos. Se tudo for dinheiro ele irá te guiar para onde o dinheiro for. Se for pelo conhecimento, de nada valerá o dinheiro apenas a informação. Se for pelo poder, nem dinheiro, nem conhecimento, apenas posição. Decida-se e faça sua escolha. Não há nada de errado em seguir buscando o que se gosta. O erro está em seguir o que os outros gostam ou se colocar em uma situação em que a necessidade te guiará.

O dilema

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Professor, o dilema. Aqui vai uma opinião pessoal do assunto, mas que vale para pensar. Professor, ele é profissional da área ou é profissional do ensino? Esta questão assombra de dois lados. Os profissionais do ensino que não tiveram oportunidade de participar do mercado como profissionais e o empresário de carreira que não é professor de fato. Enfim, é uma questão difícil de ser resolvida, em um dos casos se é cobrado para melhorar como professor, no segundo para se ter experiência. E isso fica mais difícil quanto mais jovem for o professor, pois para terem as duas características o tempo é fundamental, no entanto, este mesmo tempo afasta a geração do professor da geração do aluno. É como diz o título: o dilema. Então, pare de julgar o professor e faça o melhor possível com o que lhe é oferecido seja ele quem for e que experiência tiver.

Justificando o fracasso

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Outro dia um aluno me perguntou se eu iria perguntar só aquilo na prova. Fiquei pensando sobre como é difícil para bons alunos estarem presos a situações pessoais e emocionais ao invés de lutarem para vencer as situações e irem além. Lógico que em uma turma temos alunos com diferentes dificuldades. Aqui estou me referindo a alunos que deveriam estar em outra sala que não a minha, talvez por que eu não possa ser o professor do sonho dele, talvez por que eu tenha que trabalhar com a turma e não apenas com a genialidade do aluno; talvez por sei lá o que. Uma coisa é fato, se o aluno acredita que pode mais deve encontrar o lugar onde irá ser cobrado conforme deseja e não aceitar a situação que vive, caso contrário está no lugar que merece. Alunos assim são bons e nunca serão grandes, pois estão no final das contas justificando seu fracasso pela situação que não conseguem vencer.