Duas coisas

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Conhecimento me veio a cabeça depois de muito trabalhar, ler e estudar. Mas para que serve o conhecimento. Serve para duas coisas. Uma delas é agregar valor, já que através do conhecimento é que podemos agregar valor ao nosso serviço ou bem produzido. A outra é que o conhecimento só serve ou cumpre função se for passado adiante, caso contrário não é conhecimento é segredo ou dependência dele. Conhecimento é feito para ser compartilhado pelo simples fato de que quanto mais pessoas o tiverem melhor será a sua vida e a de outros. Desta forma, conhecimento, seja lá de que natureza for deve ser passado para frente para que possamos agregar valor e viver melhor em sociedade.

Discriminação

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Discriminação é a faculdade de discriminar, distinguir e ter discernimento, também pode ser a ação de separar ou classificar algo. Portanto, a discriminação é, antes de ser uma palavra pejorativa, uma das principais habilidades do ser humano no ato de organizar as coisas. Na estatística, ramo da matemática que trata de coleta de dados para análise para interpretação para apresentação numérica dos fatos, as informações servem para guiar o entendimento das coisas sobre dados sólidos. A discriminação como assunto matemático é fato que guia para melhoria, a discriminação serve para isso, caso contrário por que te-la? Onde ficaria a ordem das coisas? É triste como uma palavra toma significados diversos e se tornam proibidas por conta da "discriminação".

Explorando, agregando e tendo a atitude certa.

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É preciso muito a coragem para poder enxergar algumas coisas. Entre elas o que acredito temos de pior, a visão exploratória das coisas. Por que exploratória? Por que temos sempre que levar vantagem para que algo possa ser lucrativo. Deveríamos agir diferente. Diferente como? Diferente agregando valor às pessoas e ao que dá resultado. De alguma forma colaborar. Exemplo: um amigo tem habilidade para fazer algo que você não pode, então, lógico, você pede para quebrar o galho, correto? Errado. Você deveria pagar pelo serviço prestado para que outro possa fazer o mesmo por você. Assim estamos agregando valor aos próximos. Minha crítica aqui é que pensamos mais em explorar as vantagens que agregar valor aos que nos ajudam a atingir nossos objetivos. Assim, apenas dois caminhos são possíveis. O primeiro caminho é encontrar um lugar que lhe explora e te paga.  O segundo caminho é agregar valor e receber por isso. O que é mais importante apoiar? Receber por ser explorado ou por agregar valor? Trabalho não é quebra galho, é valor. Dê o valor às coisas que têm valor. O preço é outro problema.

Seja rápido, apoie o importante no momento certo.

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Apoiar os outros de forma inteligente pode poupar seu tempo e fazer de você alguém várias vezes mais produtivo. Como assim? Apoiar uma iniciativa que torne o trabalho mais rápido, direta ou indiretamente, é fundamento de eficiência. A internet por exemplo nos faz mais acessíveis e comunicativos que sem ela. Um computador nos torna capazes de reter informação em quantidade e qualidade. Ter alguém que organize as coisas para nós nos torna mais focados no trabalho principal. Isso contudo pode trazer duas interpretações diferentes. Uma delas é que seu serviço pode se tornar menos importante momentaneamente que o serviço de apoio. Segundo, não é você que define a importância dos trabalhos, e sim a necessidade do momento. Se com sinergia todos vão adiante, se individualmente todos lutam por prestígio. No primeiro caso sucesso, no segundo autofagia.

Se comigo é diferente...

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Este é um assunto difícil e que caminha sobre bases complicadas de atitudes e valores. Furar fila pode, corrupção não? E qual é a diferença? O tamanho da ação ou o valor moral que ela tem? Então podemos estar aprovando algo errado para que na primeira chance possamos nos beneficiar do erro. Mais ou menos com se corrupção fosse quando os outros fazem e quando é conosco é jeitinho. Vamos e convenhamos, não dá para seguir desta forma. Ou é certo ou não é. Não é o tamanho do fato, mas o valor representativo da ideia por trás. O problema que vivemos e temos não é culpa de outros, é exclusivamente por nossa atitude ou falta de.

Quem nao faz nada não pode estar errado

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Quem não tem ação, não participa, mesmo que não reclame, nunca estará errado. Pior, pode se tornar uma referência para outras pessoas. Imagina um monte de gente que não faz nada. Agora vamos fazer uma crítica. Sobre o que? Ninguém fez nada. Isto seria mais ou menos como justificar o fato de não fazer como a melhor forma de nunca estar errado. Brincadeira. Se o erro é que nos faz melhor, esperamos mesmo que as pessoas errem aos montes contanto que não coloquem suas vidas em risco, a vida de outros ou a de objetos que não lhes pertencem. Errar é sinônimo de evolução quando tiramos alguma lição do erro, caso contrário é ignorância mesmo. Como disse o poeta: eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, a ter aquela velha opinião formada sobre tudo.  E aqui vamos ter de desimpregnar a frase, já que para mim ela fala mais sobre mudar do que sobre ideologia.

Sem noção, sentido e cabimento

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O que podemos falar desses termos? Quando por exemplo alguém com idade avançada age como um moleque, sem cabimento. Não cabe a um senhor querer jogar futebol com adolescentes e acreditar que está abafando. Não cabe. Quando alguém compete com pessoas mais fracas que ele, então podemos dizer que é um sem noção. Ele acredita mesmo que está em pé de igualdade. Mais ou menos como os gênios de plantão que só estudam e acreditam mesmo que são melhores do que os que trabalham e estudam, é um sem noção. Colocar a ideia de que não fazer nada é sinal de importância, quanto menos se faz mais importante se é, sem sombra de dúvida, além de não ter sentido, não tem noção e não cabe em nenhum lugar. Tenha noção de quem é, do que cabe na sua vida e dê um sentido a ela. Afinal o tempo passa para todos, crescer é opcional, ficar mais velho não.

Crise

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A crise existe quando um poder não pode mais ser exercido ou quando a força do argumento está submetido ao argumento da força, parafraseando Reinaldo Azevedo. Isto ocorre quando, por exemplo, um professor não pode exercer sua atividade em sala por que as ideias que os sustentam não existem mais e não são praticadas ou quando tudo está abaixo da força do dinheiro, que é o argumento da força. Pergunta? E onde fica o mérito e o valor das pessoas envolvidas? Entenda, estou falando de valor e não preço. Estou falando de valores de importância social, não de poder de compra. Estou falando de competência e mérito pessoal e não financeiro. Professore não ajudam seus alunos por que tem dinheiro, mas por que sabem e são professores e não apenas estão professores. Se não há quem lute por estas razões, como poderá amanhã cobrar dos outros por respeito pessoal? Crise é uma boa solução para mudanças, apenas acredito que algumas não são tão boas assim, e uma delas é a do valor do professor em sala.

A mentira que o sucesso individual pode ser

Sucesso é individual. Esta é a mentira que nos contaram sobre o sucesso. Sucesso é questão de trabalho em grupo. E os corredores? E o Almyr Klink? O negócio é o seguinte. Nada é solitário, tanto o corredor como o Amyr Klink tiveram apoio de equipes inteiras que lhes deram o suporte e os caminhos para o sucesso. Este último eu tive a chance de assistir uma palestra. Ele foi bem enfático sobre a importância de uma equipe que entendesse seu propósito e objetivos, que planejaram. A mentira sobre o sucesso individual é que ainda existe quem utilize a ideia de que sozinho realizou tudo e tudo se deve a ele. Faça me o favor. Você não acredita mesmo nisso, acredita? Então deveríamos repensar a ideia de heróis e figuras fantásticas que criamos para justificar o que foi conquistado pelo grupo. Ter relevância diferenciada é uma coisa, ser um Deus andando sobre a terra é outra. Pare de sonhar em ser um herói e passe a fazer parte de um time de sucesso, apoie a causa correta. Seja a parte relevante do processo e ganhe o presente do grupo, a posição de pessoa de sucesso.