Não para evitar a morte que lutamos, mas para não ser esquecidos. Quem sabe o nome dos tataravós levanta a mão. O que fizeram ele por nós? O grande problema não é morrer, mas cair no esquecimento. E isso acontece de várias formas. No relacionamento que não deu certo, no trabalho que gostávamos e fomos forçados a deixar, na figura paterna que tínhamos e agora não temos. No hospital as pessoas sofrem por serem esquecidas e não por doenças que por ventura as levem daqui. No final, quanto mais frágil, mais lutamos pela eternidade. Morremos de muitas formas, mas difícil mesmo é ser esquecido.
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