Legal e Legítimo

Nem tudo que é legítimo é legal. Se pensamos e cobramos alunos que estudem isso é legítimo, mas não é uma obrigação, portanto não é legal. Se o aluno pede para o professor passar mais execícios depois da explicação e feitos alguns exercícios é legítimo, mas não é legal, não pode ser cobrado como se fosse uma obrigação. Um representante de classe pode ser legal pois foi escolhido pela turma, mas pode ser ilegítimo, pois nem todos estavam presentes. Assim, legal e legítimo podem e ocupam lugares diferentes e saber o lugar de cada ideia é fundamento para que possamos ser justos, ativos e representativos quanto a nossas exigências com outros e para conosco. Existe uma distância entre o legal e o legítimo. A consciência entre essas diferenças faz com que pessoas possam se confundir a favor de coisas que se quer apoiam. Entenda mais sobre isso. Atue e participe do espaços para que possamos tornar legal ideias legítimas.

O Playboy e o Cowboy. Vida boa.

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O Playboy diz ao olhar pela janela do carrão, depois de horas de estresse na grande cidade, que o Cowboy é que sabe viver. O Cowboy de cima de seu trator olha o Playboy passando de carrão e diz que aquilo sim é que é vida. Moral da história, os dois deveriam rever o quanto são refém dos outros para encontrar a felicidade no seu próprio caminho. A grama do vizinho é sempre mais verde, mais bonita e melhor, não é mesmo? Essa é a contradição mais clara para quem já viveu dos dois lados. Para quem não teve essa experiência, vale a pena tentar, pois criticar e acreditar que a vida do outro é melhor que a sua apenas projetando apenas o que gosta é muito fácil e não passa nem perto da realidade. Tem também aquela comparação de viver na praia. O que ocorre é que muitas vezes confundimos o dia a dia com momentos de lazer. Isto é um erro. O dia a dia de todos é duro em qual quer lugar que seja, isto também não significa que não se possa ser feliz onde está, mas que é preciso um olhar mais atendo a tudo, a todos. Onde mais isso acontece? Acontece toda vez que você passa na porta do emprego que acredita ser do seu sonho, da posição que gostaria de ocupar, do negócio que queria ter e assim vai. E se tem certeza que a vida que leva é muito melhor do que a do outro melhor pensar por que tanta gente prefere a outra situação. Encontre seu lugar sem dar lugar a ilusões. Não reduza nem se iluda, melhore.

O resultado e o questionamento legítimo

Quando se é funcionário se espera que os superiores tenham mente aberta para questionamentos, principalmente os chefes. Quando se é chefe espera-se que os subordinados tenham bom senso para entender que as coisas não são tão fáceis, ou seja, esteja onde estiver sempre existirá espaço para questionamentos. Isto não significa que questionamentos são ruins, apenas que temos que lidar com eles o tempo inteiro e isto pode ser desgastante. Nem sempre estamos dispostos a críticas, ainda mais se vier de forma desafiadora ou desagradável. Então entender qual a sua posição nesta história é fundamental para uma boa relação entre as hierarquias, o que se pode questionar, ouvir e ser feito. Mudança é sempre bom, mas é melhor quando vem com resultados. Como costumo dizer em sala: o sistema não foi feito para ser confortável, mas para ser produtivo. Entre estes dois pontos ficam as críticas e o bom senso para entender que nem tudo poderá ser feito, apesar do questionamento ser legítimo.

Semana de Provas

Sim, é agora, semana de prova teste de fogo, pois mal acaba uma começa outra, vem os compromissos e o tempo parece desaparecer. Os professores se tornam insensíveis o estresse é alto. O que fazer. Segue alguma dicas:

• Primeiro: cuidar do corpo. Não submeta seu físico a estresse neste período, isto levará você a um desempenho mental menos eficiente;
• Segundo: cuide da parte emocional. As suas emoções podem ser seu pior inimigo. Alunos descontrolados não costumam ir bem em provas, portanto evite discussões ou situações estressantes;
• Terceiro: não pense que vai dar conta de fazer em dias o que demorou meses para ser construído. Use do tempo livre até a prova para se preparar;
• Quarto: o foco é a matéria e não a prova, mire certo para atingir o resultado. 
• Quinto: utilize seu caderno com sabedoria, lá está a prova, muito provavelmente;
• Sexto: xerox de cadernos são problemas para quem os xerocou, as dúvidas lá escritas não são suas, mas de quem o escreveu. Cuidado;
• Sétimo: mude de atitude para mudar de nota, quem sabe de vida;
• Oitavo: lembre-se, você não é um foguete, tenha atitude de um planador, devagar se vai longe.
• Nono: faça a correção da provas, aprender com seus erros pode lhe fazer falta amanhã;
• Décimo: Assuma a nota que tirou e tire alguma lição de tudo isso.

Boa prova e não sorte.

Nunca encontrei um azarado de sucesso, nem fracassado sortudo.

Se você já ficou confuso com o título, parabéns!!! A ideia aqui é mesmo fazer uma reflexão sobre: azar e sorte com fracasso e sucesso. Isto porque existe uma confusão muito grande entre azar e fracasso, bem como sorte e sucesso. No ramo da pesquisa, por exemplo, não há sucesso ou fracasso, existe resultados a serem interpretados e com base neles uma conclusão que pode ou não ser positiva. Sucesso ou fracasso só depende do interesse em questão ou como se olha a coisa toda. Até porque um resultado negativo ao que se desejava encontrar, ou o não resultado esperado, é muito positivo já que evita perda de tempo com algo que não causa efeito. Alunos que buscam nos termos azar e sorte estão apenas tentando justificar algo concreto que não foi devidamente tratado: o estudo. Nunca encontrei pessoas esforçadas que tivessem azar, mas já escutei muito sobre o azar do aluno em provas. Sucesso é preparo, não sorte. Sucesso é preparo adequado para que quando aconteça a oportunidade se tenha a condição momentânea de fazer o que é necessário. A soma dessas oportunidades com preparo, infelizmente, e em muitos casos, é chamado sorte.

O bom senso é arbitrário

Não se pode dar a toda situação um mesmo valor. Nem utilizar de mesma conduta para lugares diferentes. Assim, arbitrar sobre a atitude é fundamental. E arbitrar sobre a atitude é saber se controlar. Entender que não é o mundo que se molda a você, mas você que se molda ao mundo ou situação. E para isto é necessário habilidades e conhecimento. Isto não é tão fácil quanto parece. Não dá para o aluno entrar em sala e acreditar que está no boteco, nem que o professor acredite que toda aula é uma palestra em Harvard, portanto arbitrar sobre o bom senso é uma arte. Bom senso é a sua capacidade de entender que há lugares e momentos que aceitam determinadas atitudes, caso isto não aconteça você pode ser tachado de várias formas. Positivas ou negativas. Então, de agora em diante entenda que o mundo não vai se moldar a sua conduta, mas que você é que terá de entender a melhor conduta para o momento que vive. Em família, no boteco, no escritório, na rua, na festa, na sala e seja lá onde for. Arbitrar sobre o bom senso é condição de percepção, educação e principalmente entender que o mundo não precisa aceitar você, mas que você é que precisa aceitar o mundo como é.

Resolva seus problemas, aumente suas dúvidas

É isso mesmo. Quer resolver um problema? Aumente suas dúvidas. É com, e através das dúvidas, que você será capaz de resolver o que não sabe. Melhor, é através dela que você será capaz de identificar o que merece atenção para que se torne certeza para melhor decisão. E só existe um caminho para isso, estudar, testar, verificar. Só assim terá condições de escolher as melhores soluções. As dúvidas são o caminho para as certezas eficazes. Seja como for um caminho é necessário: o estudo. Certezas e dúvidas são dois lados da mesma moeda. Só não tem dúvida quem não está disposto a tê-las, estas pessoas estão paradas no tempo, que é uma posição confortável. Só quem duvida com critério é capaz de reescrever os fatos a luz da razão. De resto é achismo mesmo.

O mundo é da cooperação

Pessoas e empresas de sucesso são as que dividem com o mundo o que tem, isto, porque a divisão fornece também a possibilidade de um retorno real do que é preciso ser feito para melhorar. Não há melhora sem crítica, feedback. A experiência do usuário é fundamento do serviço ou bem produzido. No mercado da experiência mais importante que vender é agradar e cumprir função. Sem isto não há a menor possibilidade de manutenção da posição de sucesso. Esta será efêmera. A manutenção do sucesso é fruto da cooperação entre quem faz e quem usufrui, caso contrário é imposição ou falta de acesso à variedade de produtos e serviços. Divida, saiba receber críticas, entenda que críticas podem e são realmente construtivas, avance para o sucesso perguntando o que pode ser melhorado em você ou no seu serviço.

Por que o lucro seria ético?

O lucro poderia ser ético por que gera resultado. Porque é fruto da satisfação psicológica de quem está disposto a colocar dinheiro sobre um produto que realmente atende, agrega valor. Porque gerar valor às coisas é tirar delas a simplicidade do conceito de preço? E aqui é preciso entender a diferença entre preço e valor, já escrevi sobre isto lá atrás. Afinal preço acessível não significa satisfação. Porque o lucro gera emprego, que gera necessidades; que geram empregos, que geram renda; que dão condições a geração de valores, e não preços; que geram mudanças para melhor. Lucro é ético, o que não é ético é o homem, portanto não podemos utilizar de um argumento para justificar outro. É por isso e para isso que se estuda. Para ser melhor e gerar valores e a consequência é a riqueza.

Meu nome estranho é minha melhor marca

A reclamação de possuir um nome estranho é mais que comum. Ainda mais na minha profissão que lida com alunos e chamada em sala de aula. Um aluno outro dia, novamente, se sentiu, vamos dizer, estranho, por que tive que fazer chamada e seu nome não era lá muito comum. Gostaria de dizer a todos que tem um nome pouco comum que você tem a chance que muitos não terão, o destaque que um nome diferente lhe dá. Imagina que o cidadão com nome de José, quantos existem? E Junek, Orilho, Edilon, Ayelo, Julian, Dálcia, Lessandro já ouviu falar? Agora pensa comigo, quando o desejo é se destacar da multidão, algo diferente tem que surgir. Começa com o nome e termina com a execução fantástica do trabalho, da atitude. Dupla, tripla diferenciação. Quem precisa gostar do seu nome são seus pais, até por que você não tinha como dizer a eles que nome queria ter. Então pare de lamentar seu nome e comece a construir ele e a diferença que ele pode fazer na sua vida, pois são poucas pessoas que podem ser identificadas pelo nome de forma tão peculiar. Seu nome não determina quem você é, mas é você quem vai dizer o que seu nome significa. E são poucos o que tem uma oportunidade única de fazer isto sem ser confundido com outras representações como santos, deuses, parentes, entre outras.

O importante resultado negativo

Diz a lenda que havia um funcionário com responsabilidades grandes e com muitos recursos a disposição. Então o funcionário toma suas decisões e segue com o plano. Dá tudo errado. E como é natural da pessoa, esta segue para pedir demissão:
- Senhor, vim aqui dizer que assumo todos os prejuízos e que admito ter tomado as decisões erradas. Estou pedindo demissão neste momento.
A pessoa do outro lado escuta e manda o cidadão se sentar. Aguarda uns momentos enquanto o demissionário se acalma e começa a falar:
- Não, não aceito sua demissão. Vou lhe explicar por que. Primeiro que colocamos você na posição por acreditar em você. Segundo que não existem Deuses andando sobre a terra e todos erram. Terceiro e mais importante, agora que eu investi toda a soma perdida em sua experiência não abrirei mão de você e da experiência que adquiriu, pois não correrei o risco de passar por isso novamente. Também existe o fato de que deixou de ser ingênuo o suficiente para cometer o mesmo erro novamente. Portanto, pelos motivos que acabo de dar, não leio o que ocorreu como um prejuízo da forma como está colocando, mas como um investimento na sua formação profissional. Recupere o que foi perdido. Bom dia e bom trabalho.
Moral da história, não existe perdas nem ganhos. O que existe é experiências positivas e negativas que nos fazem cada vez mais capazes de tomar as decisões corretas. Todo erro é um investimento na sua capacidade de acerto. O caso pode, também, ser uma forma de justificar uma decisão, seja ela qual for, mas nunca deixará de ser uma evolução. Portanto use com sabedoria o resultado negativo para um resultado positivo. Escolha chefes sábios e não espertos.

Ética e estética

A ética se mistura com a estética? E você ainda tem dúvida? O terno faz diferença na criatura que o veste e sua imagem? Não é para justificar e começar a se vestir mal ou deixar de lado a aparência, mas para diferenciar uma coisa da outra. Que coisa? A confusão entre o estético e o ético. Não é porque é pobre, que é desonesto, nem por que é rico, que se é honesto. E poderíamos ficar fazendo milhares de comparações entre qualidades e valores. Enfim, pare de confundir o que é bonito do que é ético e certo, dê a importância certa à coisa certa para que não sofra, por exemplo, comida ruim em mesa de luxo ou carro bonito com mecânica de terceira... Não importa a aparência, errado é errado de terno ou de sunga. Será que o marketing consumiu sua capacidade de diferenciar as coisas certas das éticas? Até onde o bonito está pautando o certo? Até onde você aceita este raciocínio? Tecnologia não é veludo na parede, é eficiência e resultado. Não é diferente para valores humanos.

Lealdade e Fidelidade

Uma coisa é ser leal ao produto, outra fiel a ele. Graças a Deus a fidelidade ao produto não existe, pois se existisse não teríamos evolução. É a lealdade aos retornos que um produto ou serviço fornece é que nos dá o real valor do escolhido. A fidelidade acaba com a possibilidade de alternativas e engessa toda e qualquer mudança seja ela para onde for. Portanto, lute pela fidelidade, mas nunca se esqueça de que é a lealdade que irá definir o real valor do produto ou serviço. Lembre-se, nem tudo é mensurável, mas a maioria das coisas pode gerar evidências de resultados. Nunca vi pessoas escolherem amores por resultados numéricos, nem quem escolha um produto ou serviço caro sem motivo relevante.